5G no Brasil, tire suas dúvidas sobre a 5° geração de redes móveis!

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O 5G chegou oficialmente no Brasil, na quarta feira (6) de Julho a tecnologia foi ativada em Brasília. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o serviço estará disponível em 80% da capital federal. O plano é que as próximas capitais da lista a receberem a internet sejam Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo. 

Esta nova geração promete uma mudança radical na telefonia móvel e transmissão de dados tornando o carregamento de um arquivo via e-mail muito mais fácil e rápido, ponto de partida para que as empresas elevem o patamar de qualidade dos produtos e serviços oferecidos ao consumidor. 

 

Afinal, o que é o 5G?

Antes de mais nada, é importante entender o conceito de rede 5G. Basicamente, trata-se da quinta geração de conexão móvel, que sucede os padrões anteriores, conhecidos como 3G e 4G

A tecnologia 5G é a quinta geração de internet móvel que chegará ao Brasil com maior alcance e velocidade que promete grande revolução. A nova rede 5G permitirá a interconexão de equipamentos e dispositivos e possibilitando o acesso a produtos inovadores e utilidades domésticas, desenvolvendo a chamada Internet das Coisas (IoT).

Essa tecnologia permitirá a interconexão de diversos outros equipamentos em casa ou no escritório.

A nova tecnologia da internet móvel 5G possibilitará o uso em telefones celulares e gadgets que não são conectados à rede wifi ou internet por cabo.

 

O que o 5G vai permitir?

Além dos benefícios individuais, a evolução com a rede 5G trará mais velocidade de conexão em rede banda larga para aparelhos, o que significa que mais pessoas poderão estar conectadas sem perda da qualidade do sinal.

Tecnologias como os carros autônomos e a telemedicina devem avançar com o 5G, bem como a chamada “indústria 4.0” com toda a linha de produção automatizada. Cirurgias feitas remotamente, por exemplo, serão mais confiáveis quando a rede oferecer um tempo de resposta mínimo.

 

Como funciona a internet 5G?

A capacidade de transmissão de dados da internet 5G é extremamente avançada. Milhares de equipamentos podem estar interconectados numa mesma rede e serem operados remotamente, de forma segura. Em uma rede wifi não temos essa capacidade para suportar tantas conexões, e é o que faz com que o 5G seja muito atraente para o desenvolvimento da Internet das Coisas e a evolução da Indústria 4.0.

A principal diferença do 5G para o 4G é de fato a velocidade na transferência de informações, chamada de latência.

Um aparelho com 4G demora até 54 milissegundos para processar um download de vídeo de 1 Gigabyte, por exemplo. Com o 5G, a expectativa é que este intervalo seja entre 1 e 2 milissegundos para processar até 20 Gigabytes, o que significa uma velocidade até 20 vezes maior para os usuários.

 

Todos os celulares poderão ter acesso ao 5G?

Atualmente, existem no Brasil 67 modelos de celulares capazes de operar com o 5G certificados e homologados pela Anatel. Até o fim de 2021, eram 47.

As líderes em termos de variedade do portfólio são a Samsung (com 25 modelos), seguida de Motorola (14), Apple (9) e Xiaomi (6) — outros 13 aparelhos são de outras marcas. Os preços dos celulares partem de aproximadamente R$ 1,5 mil.

Apesar da chegada do 5G, a Anatel reforça que as outras frequências 2G, 3G e 4G seguem funcionando. “O 5G agregará novas faixas de frequência à telefonia celular, sem contudo alterar as faixas já disponibilizadas para o uso do serviço”, diz a agência.

 

Em quais regiões o 5G está disponível?

Apesar dos empecilhos, o prazo se manteve e Brasília vai inaugurar o 5G no país.

Confira o calendário da Anatel para os próximos anos:

  • Até setembro: atender as capitais dos estados  (no mínimo 1 antena para cada 100 mil habitantes);
  • Até 31/07/2023: ampliar a quantidade de antenas nas capitais dos estados e no Distrito Federal (no mínimo 1 antena para cada 50 mil habitantes);
  • Até 31/07/2024: ampliar a quantidade de antenas nas capitais dos estados e no Distrito Federal (no mínimo 1 antena para cada 30 mil habitantes);
  • Até 31/07/2025: ampliar a quantidade de antenas nas capitais dos estados e no Distrito Federal e atender os municípios com população igual ou superior a 500 mil habitantes (no mínimo 1 antena para cada 10 mil habitantes).
  • Até 31/07/2026: cidades com mais de 200 mil habitantes tendo uma ERB a cada 15 mil habitantes
  • Até 31/07/2027: cidades com mais de 100 mil habitantes tendo uma ERB a cada 15 mil habitantes
  • Até 31/07/2028: pelo menos 50% das cidades com mais de 30 mil habitantes tendo uma ERB a cada 15 mil habitantes
  • Até 31/07/2029: todas as cidades com mais de 30 mil habitantes tendo uma ERB a cada 15 mil habitantes

 

E você? Já está pronto para usufruir desta inovação? 

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